Brahma Vishu Indredevanam
Siddha daityo rageshinam
Thayadata ca hata ca Shapanugrahakadbhavet
data harati kaalasya paataye dbhadharanapi.
Entre os Grandes Deuses como; Brahma, Vishu e Indra .
Até mesmo entre os Siddhas , Daityas e o Rei das
Serpentes.
Ele (Siva) se converte por sua maldição, no Criador do temor e por
sua Graça no Dissipador do temor.
Em Sua Supremacia, esmaga o desdém da morte e faz cair até as
montanhas.
A devoção ao Senhor Shiva é seguida a priori na Tradição do
Shaivismo e no Brasil não é diferente.
Tradição do Shaivismo da Kashemira em particular não segue a
tradição Védica ou seja, não é uma "linha Vedanta". O Shaivismo
segue a premissa revelada por uma classe particular de escrituras
conhecidas como Shaiva Ágama. Essa literatura embasa todas as
práticas,formas de expressão e comportamento.
Os Tantras originais são usados e lidos na Índia e Kashemira por
pessoas sem distinção de casta, cor ou credo sendo tratados que dão
inspiração para alcançar fortaleza espiritual, sabedoria e ananda
(bem aventurança) eterna.
A base dos Shaiva Ágamas é despertar a percepção direta com Deus e
essa via é pela dos mantras.
Os Shaiva Ágamas Descreve: Mananat Trayate iti Mantrah / "Mantra é
o que protege e libera o devoto da roda do Samsara".
Mantra esta ligado ao Conhecimento real do Sanskrito por isso é uma
Doutrina Gupta Vidya (doutrina de conhecimento secreto) passada de
Mestre a Discípulo.
Na Shaiva Sampradaya temos a sucessão terrena descrita como:
Shishiyaugha- (Mestre e Discípulo/ Manavaugha a identificação com o
Preceptor pela mente/ e Guruaugha a identificação e completa
submissão ao Preceptor da Tradição Shaiva.
Por essa via é que se recebe o mantra e assim o Shishya caminha com
uma determinada prescrição espiritual adequada à sua condição
mental.
No Brasil, o conhecimento da Shaiva Sampradaya é outorgado por
Shaiva Vijnanacharya que todas as Segundas Feiras e dias sagrados é
feita a devoção ao Senhor Shiva (Shiva Puja) que a 15 anos se
dedica aos Divinos passatempos do Senhor
Supremo.