Meditação Hamsah e o Vijñana Bhairava Tantra

 

Sakárena bahír yati hakarena víset punar hamsahamsety amum mantram jivo japatí nityasah sat satani diva ratrau sarasranyekavimarsatih japo devyah samuddistah sulabho durlabho jadaih.
A respiração é exalada com o som "as" e depois inalada com o som "há".
Assim o indivíduo empírico recita sempre o mantra hamsah .Através do dia e da noite, ele (o Ser empírico individual) recita esse mantra 21.600 vezes.
Como um japa (recitação) de Deus (Shiva ) o Qual é mencionado sendo quieto e fácil de acompanhar, ele é dificultado apenas pelo ignorante.

 

Notas:

O presente verso 155 não é imprimido na edição do Vijñana Bhairava Tantra, publicado na série de textos de estudos da Kashemira. Mas este vem sendo cotado por Kshêmarãja em seu comentário no Cap. III ver 27 do Shiva-Sutras.

 

Este é definitivamente necessário, por não publicar o sentido é incompleto. Portanto, com o arranjo externo do número de versos como vem disponível no Vijñana Bhairava Tantra, o verso como cotado por Kshêmarãja vem sendo feito abaixo:
No verso nº 156 a leitura da última linha adaptado na edição disponível no Vijñana Bhairava Tantra é como segue;
Prãnasyant sudurlabhah, Nesta edição esta última frase foi lida e adaptada por Kshêmaraja.
O mantra hamsah é repetido por muitos indivíduos automaticamente em vários ciclos da expiração-inspiração, como o verso 155 diz claramente. A entrada da respiração produz o som ham e a saída da respiração produz o som sah expontâneamente.
hamsa mantra é recitado automaticamente por uma via natural através de alguém que tenha a consciência da recitação.
Motivo pelo qual o mantra hamsa é chamado ajapajapa ou recitação automática.
O mantra hamsah é conhecido como hamsah mantra. O "há" desse mantra representa a Shakti (energia), e o "sah" representa Shiva. "ham" representa o Ser individual (jivas). Este é conhecido também como Trika mantra .
O mantra "hamsah" inclui no Eu, as três realidades de Shiva, Shakti e nara ou jiva.
O aspirante deve concentrar-se no am. O tempo da inspiração e expiração dura em média 4 segundos. Então nesse ritmo o japa (repetição) de hamsah ocorre 15 vezes/minuto.
Em uma hora se faz (15x60) 900 repetições deste japa.
Kshêmaraja cita o verso nº 156 no Svacchanda Tantra (VII. P.20) e lá ele adotou a leitura proveniente daqui. Ele adotou o verso nº 156 em conexão com o seguinte verso do Svacchandatantra;
"O aspirante avançado repousa sempre em pránahamsa a pránashakti em sushumna e assim atinge a Realidade Suprema, porque esse prána é associado com o Eu Universal "aham", que é a quintessência de todos os mantras.
Portanto o mantra hamsah é conhecido como prãnajapa. O japa ou recitação do hamsah mantra é indicado por ele. Sempre absorvido no som do mantra, automáticamente este mantra oferece ambos, o Super normal Poder e Liberação".
(Svacchandatantra verso 56)
Se a leitura prãnasyãnte sudurlabhah é adaptado, o significado fica sendo "na ocasião da última respiração, na ocasião da morte, a identificação com esse ajapájapa é dificultada.
ajapájapa é apenas pouca sorte, que apesar dos excessos de atos meritórios são capazes de manter a sua identificação com o ajapájapa no último momento.


Vijñana Bhairava Tantra verso 156- Comentado por:
Shaiva Vijnanacharya
Fundador Shaiva Acharya da Tradição Shaiva de Kashemira no Brasil.

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